terça-feira, 7 de setembro de 2010

Vida

  Possivelmente, toda essa sensação, é passageira. Vagamente me recordo de alguns fatos, mas nada semelhante. Por diversas vezes estive estagnado, a medida em que a vida corria seu curso, os minutos contando os segundos, o dia nascendo e logo se pondo a morrer, o que era a vida? E o que vai ser a vida? Se ela se adapta e se multiplica em suas espécies, o que define o viver? Quando outrora pensava que por fim vivia, era demasiado ingênuo. Esse lapso de tempo que se constitui no presente, e que aparentemente mostra-nos opções e escolhas, sensações e esperanças, não passa de uma idéia do que possivelmente é a vida.
  Há quem diga que, o ser-humano é o único animal que busca o sentido da vida, que busca a felicidade, os demais simplesmente à vivem e são felizes. Acho difícil viver sem pensar em como se vive e consequentemente acho difícil ser feliz depois de perceber como gastamos o nosso tempo.
Não existe vida em sua totalidade. Não existe razão em nosso viver.
Estamos mergulhados em condições e ilusões, nos afogando em hipocrisia. Fazemos de algo estupidamente simples um objetivo inalcansável.
Brincamos de ser feliz...
Brincamos de viver.

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