Até onde iremos afinal?
Desvencilhando as formas de ver a vida, vislumbrando um ser melhor, permaneço inquieto.
Todas as formas de análise, que julgo nobres, não me sustentam a idéia do que virá. Nossas escolhas persistem, e atormentam o meu pensamento. O meu querer ingrato anda não querendo nada. Minha vida parou para beber água num riacho profundo, onde resolveu mergulhar.
É de fato questionável toda a existência. Mas onde se encontram as questões se nem se quer existo? Onde começa a tênue linha que divide o nada para o existir? Existo porque penso, como disse Descartes? Se assim for existo demasiadamente. Do contrário, pensar talvez me leve a algum tipo de existência, mas existir anda me sendo bastante incômodo por si só, é o viver que me tira o sono.
Vivência. Até onde vivemos afinal?
Não há como almejar existir mais. Não se pode existir mais do que alguém.
Logo, a vida aguarda-nos.
Antes o querer buscava viver. Hoje busca bens e poses.
Antes o querer queria. Hoje não quer mais.
Como pode vc descrever exatamente oq to pensando hj???
ResponderExcluirSaudade gigante!!!!!!
Te amo!
PS: Pra mim vc existe... rs
http://cantosedesencantos-manuela.blogspot.com/2010/03/cogito-ergo-sum.html
ResponderExcluirMe lembrei disso que escrevi um dia. =)
Embora teu texto seja bem mais denso.
Fiquei pensando que é fato que o nosso desejo é desejar. "Antes o querer queria. Hoje não quer mais." Realizar os quereres em nada se aproxima da felicidade, mas da saciedade. E ninguém se move de barriga cheia. Talvez a felicidade seja ter a fome do horizonte nos olhos.
Bom texto.
ResponderExcluirPensei em dar a minha opinião e confrontar com algumas frases, mas cada um sabe do seu viver.
Pra mim, existir é. Assim como sentir é.